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CNI reduz estimativa de crescimento da indústria em 2025 após trimestre fraco

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) voltou a reduzir a estimativa de crescimento da indústria para 2025, após mais um trimestre abaixo das expectativas no setor. A projeção do PIB Industrial foi revisada de 1,7% para 1,6%, de acordo com o Informe Conjuntural da CNI referente ao 3º trimestre. Os juros elevados e a forte entrada de bens importados, sobretudo os de consumo, são alguns dos motivos para a indústria mais fraca neste ano, segundo a entidade.

As expectativas menores para a atividade no setor são reflexo, principalmente, do segmento da indústria de transformação, no qual as estimativas caíram de 1,5% para 0,7%, na comparação com o relatório anterior. A alta do PIB da Construção também foi revisada de 2,2% para 1,9%, por conta da queda nas vendas do varejo e na produção de insumos relacionados a esses serviços.

Segundo a CNI, o desempenho esperado para o setor industrial só não deve ser ainda pior por conta da Indústria extrativa. A produção de petróleo acima do esperado fez com que a entidade revisasse o PIB deste segmento de 2% para 6,2%. Em relação ao PIB total do Brasil em 2025, a confederação manteve a projeção em 2,3%, como no último relatório.

O diretor de Economia da CNI, Mário Sérgio Telles, explica que há um processo de “desindustrialização”, que impacta no ritmo do setor de transformação. Esse movimento é causado pelo aumento da concorrência internacional e intensificado pela estabilidade na demanda por bens industriais.

Ao mesmo tempo em que as importações crescem, a produção não segue o mesmo ritmo. “Então, o mercado brasileiro não cresce e, cada vez mais, as importações dominam o mercado interno e isso retira a capacidade de crescimento da produção no Brasil”, avalia o diretor.

Telles ainda destaca a questão das tarifas dos Estados Unidos sobre os produtos brasileiros, que tiveram impacto sobre a exportação de alguns itens mais comercializados com os norte-americanos. Em agosto e setembro, na comparação com os mesmos meses de 2024, as exportações da indústria de transformação caíram 21,4% para os EUA.

“Então, esses fatores, menos exportações para o nosso principal mercado, uma entrada muito forte de importações no mercado nacional e o mercado nacional que parou de crescer, esse conjunto leva a essa revisão forte na projeção de crescimento da indústria de transformação de 1,5 para 0,7%”, esclarece.

Fonte: correiobraziliense

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