A comunicação interna é fundamental para definir o discurso de uma organização.
Este ano a Caterpillar Brasil ficou em primeiro lugar nos dois principais rankings das melhores empresas do país para se trabalhar: Great Place to Work Institute, publicado pela revista Época, e Guia Você S.A., da Exame.
Entusiasmado com os resultados obtidos durante o período doloroso da crise financeira, em que a empresa tomou medidas duras para contornar a situação, Luiz Carlos Calil, presidente da CAT, disse que seus colaboradores se sentem “orgulhosos” de pertencer a uma equipe vencedora.
A notícia do resultado correu com rapidez pelos corredores da empresa e, logo após, toda equipe estava em festa e se cumprimentava com visível felicidade. O segredo do sucesso, de acordo com Calil, foi o diálogo e a transparência. “A maneira como tratamos nossos colaboradores durante a crise contou muito”, disse.
Para André Trez, pós-graduado em marketing, e o jornalista Bruno Espinoza, em artigo ao Portal da Administração, a comunicação interna de uma empresa é fundamental para definir o discurso de uma organização e agregar valor a sua marca. “A qualidade da comunicação que uma empresa presta ao mercado e à imprensa é, muitas vezes, consequência da eficiência da comunicação exercida nos seus corredores e pelas equipes”.
No entender da dupla, para que a comunicação externa tenha eficácia é necessário que o público interno compreenda bem as principais mensagens da empresa e suas estratégias de posicionamento. “Com a comunicação interna, a própria equipe refletirá exatamente a mensagem que a empresa quer passar ao mercado”.
Essa comunicação é também um papel do líder. “Todo bom e moderno gestor tem papel preponderante como o ‘primeiro comunicador’ entre a sua equipe e a organização. O crescimento da comunicação interna – estes eficientes gestores já sabem – é resultado de uma mudança comportamental no mundo dos negócios”, explicam.
A integração dos colaboradores só é possível quando eles próprios têm a sensação de que são importantes na estratégia da empresa. “A experiência nos dá claros testemunhos de que colaboradores envolvidos com a realidade organizacional trabalham em grande sintonia com os valores da empresa e com as expectativas que se cultivam todos os dias”, destacam os articulistas.
Para eles, conhecimento recíproco é a alma da comunicação interna. “Quando um colaborador tem clareza do seu papel na organização e reconhece o seu posicionamento no todo empresarial, fica mais fácil obter coerência entre as suas expectativas e potencialidades com os objetivos, as metas e os desafios da organização. Mas deixam claro que de nada adianta medir resultados se a comunicação não estiver em sintonia com o que foi planejado.
Em síntese, Trez e Espinoza garantem que as empresas obtêm sucesso se nenhum de seus gestores tiver receio de abrir os canais internos por onde trafegam com saúde e vigor os valores e a visão estratégica das corporações.
A aplicação correta desses critérios comprova a força da marca Caterpillar, usada como exemplo, cujas posições nos melhores rankings foram comemoradas com entusiasmos por Calil e pelos seus 4.200 colaboradores. Pois se trata de um exemplo significativo de alinhamento na comunicação entre público interno e externo.
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